sábado, 30 de janeiro de 2010

Sonhos de um novo ano

Cada ano que começa nos traz a esperança de que tudo irá melhorar e que o recomeço nos impulsionará a seguir novos e mais saudáveis caminhos, quem sabe ainda não percorridos por aqueles que insistem em ser individualistas demais, investindo na solidão como um meio de autoflagelação, como se tudo de mal que lhes acontece seja culpa exclusiva de outras pessoas.

É comum nos depararmos com seres humanos tristes, alheios, nada dispostos a compartilhar para viver uma vida mais simples e feliz. Preferem acompanhar os modismos sem perceber que estão sendo manipulados pela sedução do consumismo e pelo imediatismo. Isso faz com que se perca a capacidade de por em prática o afeto e o carinho através de manifestações puras e simples do sorriso, do abraço, do aperto de mão, do elogio e de tantas outras formas de ações positivas que deixaram se ser executadas pelo homem, dito “ser racional”. Dizem os cientistas que o homem é a mais frágil das criaturas, particularmente em dois momentos opostos da vida: a infância e a velhice, dependendo mais dos seus semelhantes para viver confortavelmente e sem riscos. Então, essa fragilidade requer do homem uma atenção mais especial para si mesmo, a tudo que está à sua volta, aos seus parceiros desse tão judiado Planeta Terra.

O ano novo nos possibilita, também, a conscientização e a atenção mais apurada para com o nosso Planeta, no sentido de, ao menos, minorar as bruscas mudanças climáticas que vem ocorrendo e que, certamente, nos impulsionarão a resguardar o nosso habitat, a natureza castigada pelo progresso e pela ganância de ter mais do que é necessário para uma vida digna. Viver apenas para acumular riquezas materiais não faz parte da essência de nenhum ser, habitante da Terra. Um trabalho de introspecção e de reflexão faz-se necessário para que possamos por em prática o que depende, também, de nós, para que possamos viver num ambiente puro e saudável, mais adequado à nossa felicidade.

Saibamos, pois, reverter esse quadro individualista para outro, mais solidário, mais humanitário, mais voltado à certeza de que tudo irá mudar, para melhor, se assim o quisermos. A partir de um trabalho conjunto poderemos conquistar um lugar que está presente nos nossos sonhos e que nenhum dinheiro poderá comprar: um mundo profícuo, feliz, repleto de boas energias e mais propício à realização de todos os nossos desejos, um espaço em que possamos exercitar e por em prática a solidariedade e o humanitarismo. Ainda dá tempo de reverter esse quadro, pois estamos no primeiro mês de 2010, um ano que, certamente, esperamos ser mais feliz em todos os sentidos. Janeiro nos trouxe alguns acontecimentos em que a solidariedade está orientando as atitudes das pessoas, no sentido de auxiliar o semelhante em dificuldades. Aproveitemos essa oportunidade para caminhar rumo a real prática da solidariedade. Isso, certamente, nos fará muito bem, nos fortalecerá como indivíduos capazes de estender as mãos para o afeto, para o carinho e para o querer bem.

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